Maranhão não revela suplentes, mas afirma que nomes já foram definidos

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O presidente estadual do PMDB, José Maranhão, disse na noite desta quarta-feira, 02, que a situação do partido está definida e afirmou que “a candidatura própria foi aprovada em reunião e ficou acertado que Vital Filho é candidato a governador e Roberto Paulino será o vice-governador”.

Em entrevista a Rádio Sanhauá, o ex-governador confirmou que o PMDB quer firmar alianças para a chapa proporcional e citou que a agremiação ainda tenta reatar a parceria com o PT paraibano, “uma vez que a aliança PMDB e PT é nacional com a chapa Dilma/Michel e essa conversa ainda terá desdobramentos nesta semana”, disse.

Indagado se vale a pena retomar a aliança a contragosto com o Partido dos Trabalhadores, Maranhão disse que “não é uma luta pelo PT, mas por uma aliança que foi estabelecida no início do período eleitoral e por força dessa aliança, nós perdemos de fazer outras alianças, não estamos lutando por uma aliança, estamos lutando por um prejuízo que tivemos e você sabe que tudo isso reflete em tempo de guia eleitoral que é muito importante”.

José Maranhão revelou que ainda aguarda o fechamento de alianças para definir quem serão seus suplentes na campanha ao Senado, ele destacou que o PMDB ainda dialoga com mais de um partido e, por isso, preferiu não adiantar os nomes.

Ele finalizou disse que se Veneziano tivesse aceito o convite para compor a chapa do PMDB em 2010, eles teriam vencido as eleições e agora disputariam a reeleição e disse que “não vamos encontrar nenhuma situação em que todos estejam ganhando tudo, uns ganham mais outros menos, mas todos têm que ceder para uma situação vitoriosa. O PMDB resolveu adotar a candidatura própria, eu sempre defendi porque achei que deveria ser assim, mas alguns começaram defendendo esta posição e depois mudaram de ideia por algumas dificuldades que são de conhecimento geral”, explicou.

O presidente disse ainda que diante do quadro que se apresentava, ele aceitou disputar o mandato de senador e deixou de lado sua pré-candidatura à Câmara Federal, “que eu teria uma campanha muito tranquila, mas aceitei o convite para o bem do partido”.

Questionado ainda sobre a relação com os demais membros da família, Maranhão disse que ainda não conversou com o sobrinho Benjamim Maranhão e declarou não saber afirmar se terá os votos e o apoio deles para sua campanha eleitoral.

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