Na coluna Não ia ter Copa, ele reconhece os erros da imprensa nacional. “Nós, da mídia, fomos essenciais para esse pessimismo, denunciando a Fifa como Estado invasor, o fracasso na preparação da infraestrutura exigida para receber os visitantes e a diferença entre o custo estimado dos estádios e o custo real – embora não me lembre de nenhuma reportagem dizendo para onde foi o dinheiro”, diz ele. “O ´Imagina na Copa´, que começou como uma brincadeira, tornou-se a sentença para a nossa inabalável vocação para o subdesenvolvimento”.
No entanto, diz ele, o pessimismo foi derrotado. “Magicamente, tudo mudou. Com ou sem Fifa, governo ou manifestantes, nada deu tão errado quanto parecia e tudo está dando mais certo do que deveria”, afirma. “Será, está sendo, uma Copa inesquecível – na vibração dos torcedores, nos sorrisos dos visitantes e na alegria das crianças.” ( DO BRASIL247)