Aracilba solta o verbo e diz que precisou se afastar de Ricardo para 'alçar voo próprio'

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A ex-secretária Aracilba Rocha (PSL) disse na tarde desta terça-feira, 10, que teve que sair do PSB para poder “alçar voo próprio” e poder ser pré-candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba. Ela disse que “depois de 30 anos de serviço público tomei a decisão de ir para o parlamento” e comemorou a liberdade que tem para demonstrar seu posicionamento.

Aracilba afirmou que seguirá as decisões de seu partido em relação às parcerias com outras agremiações e negou que o ex-senador Ney Suassuna tenha procurado a executiva nacional do PSL para pedir uma intervenção contra a aliança com o PSB na Paraíba.

Segundo ela, é normal surgirem especulações sobre alianças com a proximidade das convenções, “há vinte dias das eleições, as pessoas costumam criar especulações”. A ex-secretária falou sobre seu trabalho ao lado do governador Ricardo Coutinho desde 2004 e destacou que não houve rompimento, uma vez que ela integra os quadros de outro partido e não faz parte da equipe do gestor estadual.

Ela disse que em qualquer lugar que ela chegar não precisará xingar, romper ou brigar com as pessoas porque sua história fala por si.

Em entrevista a Rádio Arapuan, Aracilba disse que não fala com o ex-senador Ney Suassuna desde a última sexta-feira, 06, porque ele está em viagem ao exterior. Sobre a versão de que Ney teria se reunido com Luciano Caldas Bivar, ela disse que não ouviu isso de Ney e afirmou que o ex-parlamentar não participará da campanha deste ano e só ele poderá falar se houve a conversa ou não.

Sobre o apoio do PSL a Ricardo Coutinho, ela disse que seguirá as decisões tomadas pelo partido, embora tenha sua opinião formada acerca do cenário político paraibano. “De qualquer forma, o deputado Tião tem que entender que eu sou filiada ao partido e, quando me filiei, disse que para onde ele for eu o seguirei. E não sei o motivo dessa discussão porque Ney não participará dessa eleição, ele vai se posicionar, mas não vai forçar o partido a mudar de opinião”, finalizou.