Em entrevista ao programa de rádio Polêmica Paraíba nesta quinta-feira (7), o presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), João Medeiros, comentou o contrato de gestão pactuada firmado entre o Governo do Estado e a Cruz Vermelha, para administração do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Ele disse que antes do Governo ter feito o contrato deveria ter realizado um debate com as entidades médicas. João acrescentou também que o contrato pode gerar prejuízo para os servidores da unidade e as cooperativas prestadoras de serviço, que poderiam acabar sendo desligadas .
Ainda conforme o presidente do CRM-PB, existe muita controvérsia nesse tipo de parceria, que alguns defendem e outras pessoas são críticas ferrenhas. Segundo João, a falta de discussão prévia sobre o contrato pode reduzir a transparência da gestão do hospital. “Agiliza a gestão, mas deixa de haver a transparência necessária”, disse.
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Além da suposta mensagem decretando a morte dos envolvidos, fotos dos suspeitos também teriam sido divulgadas.
Ele afirmou também que a parceria pode acabar gerando a saída das cooperativas médicas do Hospital de Trauma. “Eu acho que aos poucos as cooperativas vão ser dispensadas. E elas representam uma parcela significativa do atendimento naquele hospital”, garantiu.
Reunião com diretoria exonerada
Na manhã desta quinta-feira foi realizada uma reunião entre representantes da Secretaria de Saúde e da direção do Trauma, que foi exonerada , para discutir o processo de transição administrativa. Os detalhes do encontro ainda não foram divulgados. A Secretaria de Comunicação deve publicar uma nota explicando o que foi debatido.
Uma nova reunião deve ser realizada na tarde de hoje. Desta vez entre o Sindicato dos Médicos da Paraíba, a direção do Trauma, e representantes da Cruz Vermelha, que segundo Tarcísio Campos, presidente do sindicato, já se encontram em João Pessoa. Assim como o encontro da manhã, este também vai acontecer na sede da unidade hospitalar.
Do Blog com Paraíba 1
