Corregedor do TJ faz desabafo e critica gastos com publicidade dos governos

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Com o título “Faltando – Ano Eleitoral”, o desembargador, Márcio Murilo da Cunha Ramos , fez um desabafo sobre os gastos excessivos com publicidade. Para o desembargador, seria oportuno o Poder Judiciário, do qual faz parte, por limites nessas despesas excessivas com publicidade.

Diz o desembargador: “As empresas de publicidade e donos de empresas de comunicação, inclusive locais, estão com os cofres cheios do dinheiro gasto com “divulgação institucional.” Márcio questiona se essas propagandas são realmente informativas ou educativas, como deveria ser a aplicação de recursos públicos na área de publicidade.

Confira na íntegra o comentário:

“De nada adiantou no ano passado o cidadão ir às ruas pedir moralidade com o dinheiro público. As empresas de publicidade e donos de empresas de comunicação, inclusive locais, estão com os cofres cheios do dinheiro gasto com “divulgação institucional”. Talvez seja a hora do Poder Judiciário, acionado pelo Ministério Público, colocar os freios da razoabilidade e proporcionalidade nessas “divulgações” que, em regra, nada têm de informativas ou educativas. Apenas anunciam a preço de ouro, repetitivamente, que se construiu isso ou aquilo. Onde está o interesse público nessas divulgações? Hora de haver um percentual máximo como teto para esses gastos.”