Secretário de Comunicação taxa declarações de Cássio contra o Governo como ‘demagógicas e baratas’

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O secretário de Comunicação do Estado, Luís Tôrres, falou com exclusividade ao Sistema Arapuan, nesta sexta-feira (2), e respondeu às declarações do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que desferiu críticas ao Governo do Estado através do twitter durante o feriado desta quinta-feira (1).

Após o senador tucano julgar o Governo como perseguidor, atribuindo demissões no Estado à motivos políticos, o secretário Tôrres rebateu: “Esse é um tipo de discurso e um tema que não abala nem aflige o Governo do Estado. Me permita a expressão, é até um discurso demagógico e barato para o dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, adotado pelo senador”, apontou.

Luís Tôrres então lembra que o atual governo do município de Campina Grande, do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), que tem o apoio de Cássio, demitiu mais de 5 mil servidores quando assumiu no lugar de Veneziano Vital do Rego (PMDB). “Ao fazer esses servidores irem para filas de banco para fazer empréstimos, o senador não poderia adotar um discurso, me permita, vou repetir a expressão com todo o respeito que tenho ao senador, um discurso barato para o dia de ontem”, declarou.

“Imagina se o governador Ricardo Coutinho (PSB) fosse perder tempo no dia de ontem para ir até as redes sociais, usar o espaço, com a amplitude que tinha, para pedir por parte do senador Cássio Cunha Lima, solidariedade pelos servidores que foram exonerados da Prefeitura de Campina Grande, por exemplo, após a saída do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB)”, continua.

“Será que pais de família também não foram exonerados da Prefeitura de Campina, do PSDB, do prefeito Romero Rodrigues, do qual o senador Cássio Cunha Lima dá apoio e tem como irmão o vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho. Será que esses pais de família também não mereciam essa solidariedade de Cássio no dia de ontem?”, questiona.

O secretário ainda critica a falta de um discurso administrativo por parte do senador. “Então, só para deixar claro, me parece que esse discurso é mais uma tentativa de preencher uma lacuna, uma brecha, que não consegue ser preenchida com discursos de retornos e de avanços administrativos”, concluiu. Do Paraíba.com