Todos sabem que o Senado Federal Brasileiro anda desgastado, mas esse desgaste é causado pelos senadores que lá se encontram e não pela Instituição. Ser senador é estar na mais alta Câmara Legislativa do Brasil, daí vem à importância de um partido ter um senador como aliado.

O que estamos acompanhando nos bastidores é uma luta de guerrilha para formar um tabuleiro perfeito e se enquadrar politicamente nas coligações, não o melhor candidato, e sim o que some mais pontos neste tabuleiro que envolve tempo no guia, captação de recursos para campanha e fidelidade.

Na Paraíba teremos Rômulo como o senador do Mago e Cícero o senador de Cássio, a não ser que role bolas de gudes, óleo diesel e punhaladas novamente. O argumento de Cícero é compreensível e derruba qualquer tese dos adversários: Alguém pode dizer que ele não é um politico leal ao seu partido? Alguém pode acusá-lo de oportunista? Quem não se lembra, se informa que Cícero poderia ter sido governador antes mesmo de Cássio, caso tivesse aceitado a proposta de Maranhão naquela época de crise e quando o PMDB cabia Ronaldo, Cássio e Maranhão numa só legenda.

 

Uns alegam a importância dos 42 segundos que o PTB de Santiago poderia agregar ao guia do PSDB. Se tempo no guia fosse fator preponderante para vencer uma eleição, Estela seria a prefeita de João Pessoa que formou uma enorme coligação (PSB, DEM, PCdoB, PTN, PSD, PRP, PDT, PV) e tinha o maior guia de rádio e televisão: Sete minutos e quarenta e quatro segundos.

 

Cícero chegou ao segundo turno contra tudo e contra todos se juntando aos nanicos PSC, PTdoB, PSL, PSDB, PHS, PRTB e PSDC e contando com apenas quatro minutos e catorze segundos.

 

E se Aécio for presidente, melhor seria ter uma senador aliado e fiel como Cícero ou enfrente um dilmista como Santiago?

 

Quantos as pesquisas, nem precisa relembrar, todas apontam Cícero o mais lembrado na Paraíba e principalmente, seu peso em João Pessoa, cidade que definirá o próximo governador.

 

 

Alguém quer ver um Cícero de braços cruzados?