Depois de ser chamado de “traidor” e “frio e calculista” pelo sobrinho Benjamin Maranhão por ter firmado parceria com integrantes do PSB e PSD, em Araruna, o presidente do PMDB, José Maranhão evitou comentar declarações do sobrinho, mas disse que não poderia recusar apoio.
Quando se trata de política não se deve ser intransigente, segundo José Maranhão: “Na democracia ninguém pode ser tão intransigente que não pode aceitar uma adesão espontânea daqueles que querem apoiar uma causa. É um apoio importante na luta que estou enfrentando”, esclareceu.
O ex-governador garantiu que não está contra a prefeita de Araruna e irmã: “Não se trata de ir contra a liderança de Wilma, minha irmã, mas sim aceitar um apoio que qualquer um aceitaria nesse momento. Eu não poderia dizer que não aceito esse apoio e duvido que alguém diria isso”, ponderou.
Sobre o fato das lideranças que garantiram apoio a candidatura de deputado federal de Maranhão já terem declarado apoio ao governador Ricardo Coutinho, Maranhão acredita no convencimento para trazê-los a apoiar o candidato do PMDB, Veneziano Vital do Rêgo: “Acho que eles próprios ainda poderão votar em Veneziano”.
Polêmica Paraíba