Benjamin chama José Maranhão de “frio e calculista” e diz que ele promove “traição” em Araruna

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Após o anúncio do apoio do ex-prefeito de Araruna, Availdo Azevedo (PSB), a candidatura de José Maranhão, Benjamin (SDD) estranhou que o tio firme aliança com os opositores da irmã e atual prefeita da cidade, Wilma Maranhão (PMDB).  Em entrevista, Benjamin chamou José Maranhão de “frio e calculista”.

Benjamin destacou que Wilma foi a coordenadora das campanhas vitoriosas de José Maranhão: “Todas as campanhas vitoriosas de Maranhão quem coordenou foi Dra. Wilma. Ela não merecia isso de um homem poderoso, que tem mais de trinta mil cabeças de gado de acordo com a própria declaração de imposto de renda. Chegar e vir montar uma frente de oposição a ela?”, enfatizou.

O presidente do Solidariedade afirmou que José Maranhão infringe a lei e usa até a esposa, desembargadora Fátima Bezerra, em conchavos políticos: “Está traindo o próprio partido dele que é o PMDB, do qual ele é o presidente, que incoerência é essa. (…) É mais uma prova que é um homem frio e calculista (…) Você está incentivando, utilizando o poder econômico e até o Tribunal de Justiça, porque a esposa dele não poderia estar se envolvendo em política, mas se envolve”, alfinetou.

Benjamin disse estar decepcionado e garantiu que foi leal ao tio em todas as eleições passadas “Eu mesmo não tinha mais o que me decepcionar em relação a José Maranhão. Eu nem tinha mais o que provar em relação a lealdade. Eu cheguei aos maiores sacrifícios da minha vida pública e pessoal para apoiar José Maranhão, quando renunciei minha candidatura em 2006”, destacou.

Ele relembrou as renúncias que fez para garantir que o os projetos do PMDB fossem viáveis: “Quando chegou a campanha de 2010, José Maranhão revelou desejo de disputar a eleição, eu me afastei por 4 meses, e se analisar num mandato de 4 anos é 10% do mandato que eu coloquei para um projeto político, para o PTB de Armando assumir e apoiar a candidatura de Maranhão a prefeito de João Pessoa e apoiar a candidata de Veneziano Vital em Campina Grande. Fui o único que ficou ao lado dele, porque ninguém ficou, a verdade é essa”.

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