DECEPCIONADOS

Seguidores do MBL se dizem traídos após escândalos do governo Temer

print 02Assim que o presidente interino Michel Temer assumiu a presidência ele tomou duas medidas governamentais que poderiam ser consideradas uma afronta a um país que há pouco tempo se encontrava em peso nas ruas pedindo o fim da corrupção. Foram elas: a nomeação de sete ministros entre citados e investigados pela Operação Lava Jato; e a extinção da Controladoria Geral da União (CGU), importante órgão regulador na estrutura institucional do país.

No Facebook, seguidores do MBL (Movimento Brasil Livre) entidade civil criada em 2014 para lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, se dizem traídos após os primeiros acontecimentos no governo Michel Temer.
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Respondendo a esses questionamentos o MBL publicou em seu site uma nota sobre a discussão da legitimidade dos ministros investigados. Em um tom defensivo e de justificativa, estranho para um movimento que sempre se mostrou extremamente crítico em relação ao governo, o movimento procura passar a limpo as acusações diferenciando ministros que foram citados em algum momento da operação Lava Jato daqueles que realmente já estão sob investigação da Polícia Federal. No final, termina com o veredito de que está contra a nomeação de apenas dois ministros de Temer.