Opinião

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Grupo Escolar Isabel Maria das Neves - Por Sérgio Botelho

O Grupo Escolar Isabel Maria das Neves (hoje Escola Estadual Fundamental Isabel Maria das Neves), na revolucionária avenida João Machado, representou, em 1921, o 4º e penúltimo desse tipo de estabelecimento de ensino edificado na capital paraibana (pelo estado afora, no campo e nas cidades, houve outros).

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Grupo Escolar Isabel Maria das Neves - Por Sérgio Botelho

O Grupo Escolar Isabel Maria das Neves (hoje Escola Estadual Fundamental Isabel Maria das Neves), na revolucionária avenida João Machado, representou, em 1921, o 4º e penúltimo desse tipo de estabelecimento de ensino edificado na capital paraibana (pelo estado afora, no campo e nas cidades, houve outros).

Fazia parte, conforme comentamos quando de abordagens anteriores, do esforço republicano para substituir o ensino ministrado em escolas isoladas onde professores lecionavam obedecendo a didáticas e conteúdos próprios.

Todos os grupos (pela ordem, o Thomaz Mindelo, o Epitácio Pessoa, o Antônio Pessoa, o Isabel Maria das Neves e o Pedro II) primavam por serem construções arquitetonicamente ecléticas, com salas ventiladas e boa iluminação, além de corredores, biblioteca e atenção à saúde.

Dessa forma, também embelezavam a cidade e forneciam uma educação destinada a formar consciências cívicas, em turmas seriadas e divididas de acordo com idade e nível de instrução.

O Grupo Escolar Isabel Maria das Neves foi projetado e construído pelo arquiteto Hermenegildo Di Lascio, um dos italianos que chegaram à Paraíba em torno da década de 1920.

Localizado no limite entre o centro da cidade e o bairro de Jaguaribe, que ia se formando, o Isabel Maria das Neves foi edificado em terreno doado pelo governador Camilo de Holanda, e tomou o nome da mãe de um dos que lhe financiaram a construção.

Dessa forma, naquele novo espaço da urbe que se expandia, conquistou paulatinamente como vizinhas outras edificações ainda hoje icônicas para a capital paraibana, incluindo casarões que teimam em se manter de pé, nos dias de hoje.

Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba